OS LUGARES
colecção azulcobalto | 028
Edição 53
ISBN 978-989-8592-56-9
Formato 11x15 cm
Páginas 44
PVP €7,5
FERNANDO GANDRA
Silves, 1947. Licenciou-se em Direito (Lisboa) e cursou Filosofia em Bruxelas.
Publicou:
Para uma arqueologia do discurso imperial – ensaio. Regra do Jogo, 1978.
As forças amadas – poesia, em colaboração com Helder Moura Pereira. Ed. autores, 1981.
O lado do cisne – poesia. IN-CM, 1984.
O eterno contorno – ensaio. Prefácio de Eduardo Lourenço, frenesi, 1997.
O sossego como problema (peregrinatio ad loca utopica) – ensaio. Fenda, 2008.
OS LUGARES
Filósofo e poeta arredado, voluntariamente, das “praças literárias”, Fernando Gandra pratica uma espécie de música na sua poesia, delicada e irónica, muitas vezes mordaz, ancorada numa leitura persistente dos maiores da poesia portuguesa, e não só. Neste Os Lugares revisita as suas “pátrias” geográficas, amorosas, afectivas; assim, por exemplo: «Não, isto não é o cais das colunas / não, aqui não há índias nem brasis para encontrar. / Não, isto aqui não é o “Ca’ d’Oro” / da longínqua e sumptuosa Veneza / que enriqueceu com as especiarias. / Aqui falamos banalmente / de sargos e de enguias. / E na maré baixa, / quando muito baixa, / de lodo.»
MÚSICA DE ANÓNIMO
colecção azulcobalto | 026
Edição 51
ISBN 978-989-8592-59-0
Formato 11x15 cm
Páginas 64
PVP €9
JOSÉ MANUEL TEIXEIRA DA SILVA
Porto, 1959. Escreve poesia, alguma prosa, faz fotografia. Participou nas antologias poéticas EnCantada Coimbra (Publicações D. Quixote, 2003), Anthologie de la jeune poésie portugaise (Maison de la Poésie Rhône-Alpes, 2004), Cintilações da Sombra 2 (Labirinto, 2014), Quarto de Hóspedes (Língua Morta, 2013) e nos volumes colectivos Caderno 2 (prosa, Enfermaria 6, 2014) e A Minha Palavra Favorita (prosa, Centro Atlântico, 2007); colaborou nas revistas Cadernos de Literatura, Hífen, DiVersos e Falar/Hablar de Poesia. Realizou sequências fotográficas para antologias de poesia (Ao Porto, Publicações D. Quixote, 2001 e EnCantada Coimbra, Publicações D. Quixote, 2003) e para a obra Porto- A Arte do Ferro, Ed. Asa, 1997.
É autor, desde 2009, do blogue súbito [http://subito-jmts.blogspot.pt/]
Principais publicações:
O Lugar que Muda o Lugar (poesia, Língua Morta, 2013); Anima (poesia, com ilustrações de Ana Abreu, Língua Morta, 2011); As Súbitas Permanências (poesia, Quasi Edições, 2001); Súbito a Mão (poesia, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1983); Ver. -59 anotações fotográficas (fotografia, ed. autor/Blurb, 2012).
MÚSICA DE ANÓNIMO
Música de Anónimo reúne os poemas escritos pelo autor entre 2001 e 2009, poemas que foram ficando para trás em termos de publicação, mas em que se reconhece e encontra unidade. Neles se procura talvez alguma coisa que sobrevive entre o mais pleno e o mais escasso, faces apenas da mesma matéria do mundo – isto é, música e puro anonimato. No fascínio pelo sempre outro, nos trabalhos e nos dias, no diálogo com as vozes alheias.
PARA ALÉM DO MURO
colecção azulcobalto | teatro | 010
Edição 50
Edição comparticipada pela DG Artes, em co-edição com a companhia teatral arte pública
ISBN 978-989-8592-60-6
Formato 14x22 cm
Páginas 122
PVP €12
GISELA CANÃMERO
Nasceu em Lisboa, em 1960. Tem desenvolvido actividade teatral enquanto dramaturga, encenadora e performer no âmbito da estrutura arte pública, em Beja, construindo objectos performativos que se destacam pela sua diversidade cénica: Teatro, Teatro Musical e Performances multidisciplinares.
Teve intensa actividade docente na formação inicial e em pós-graduações de diversas áreas profissionais nas áreas da Criatividade, Práticas para a Performance, Criação Teatral e Igualdade na Coeducação.
Percurso académico marcado pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e pela Universidade de Santiago de Compostela. Tem em curso investigação sobre a tragédia de Lorca, no âmbito de curso de doutoramento da Universidade de Lisboa.
Vive num monte no Alentejo com doze cães resgatados e um gira-discos.
PARA ALÉM DO MURO
O tema é o do Holocausto, com referência particular ao gueto de Varsóvia. A cena passa-se em 1961, em Berlim, no dia em que vai iniciar-se a construção do muro que ficaria como símbolo máximo da Guerra Fria. As poucas horas recobertas pela acção dramática são dadas pelo texto num crescendo de tensão, que se vai adensando até ao limite do suportável.
Integralmente escrito no modo trágico, não consente qualquer possibilidade de reconciliação. Não há salvação para as personagens. Mas o drama também não deixa qualquer espaço para uma catarse em que o leitor ou espectador possa encontrar a sua salvação numa qualquer forma de conciliação com o mundo.
O convite de Para além do muro à revisitação de uma memória trágica é particularmente oportuno, e mesmo urgente, numa era que algumas visões eufóricas tendem a ver como de superação das fronteiras, demonstrada, por exemplo, pela queda em 1989 desse mesmo muro de Berlim. Na verdade, como um olhar minimamente lúcido não poderá deixar de notar, os muros não deixaram de existir, antes, pelo contrário, vão proliferando.
Para além do muro, ao lembrar-nos, através da confrontação com o destino trágico das suas personagens, que o trabalho da memória está, por natureza, sempre inacabado e que a luta contra o esquecimento é também a luta por um mundo habitável e partilhável para além dos muros, é um texto que dialoga com as interrogações mais fundas da nossa contemporaneidade e que pode, a partir de agora, reivindicar um lugar de pleno direito no cânone transnacional da literatura do Holocausto.
(do “Prefácio” de António Sousa Ribeiro)
PAINEL BRUEGELIANO. DEZ ESTUDOS E UM ENSAIO SOBRE DRAMATURGIAS PORTUGUESAS ENTRE 1990 E 2010
colecção azulcobalto | ensaio | 001
Edição 049
Edição comparticipada pelo CHAIA – Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora
ISBN da edição impressa 978-989-8592-57-6
ISBN da edição digital 978-989-8592-58-3
Formato 14x22 cm
Páginas 544
PVP €28
ANTÓNIO CONDE
Nasceu em Évora, em 1958. Estudou Línguas e Literaturas Modernas (Inglês e Alemão) em Coimbra. Foi leitor de Português na Universidade de Heidelberg, é professor da Escola Pública desde 1980.
Desde 1985, realizou traduções dramatúrgicas para diversos encenadores e grupos teatrais (Cendrev, Abruxa Teatro, Teatro das Beiras, Cornucópia, Teatro de Almada e editora Cotovia).
Em 2004, terminou, na Universidade de Évora, a tese de mestrado sobre as traduções portuguesas de Heiner Müller, estudo que conduziu ao trabalho de doutoramento (2013), sobre o surgimento de novas escritas dramatúrgicas portuguesas (1990-2010). É investigador do CHAIA-Centro de História da Arte e Investigação Artística, da Universidade de Évora, desde 2007.
PAINEL BRUEGELIANO. DEZ ESTUDOS E UM ENSAIO SOBRE DRAMATURGIAS PORTUGUESAS ENTRE 1990 E 2010
«O estudo em concreto das propostas dramatúrgicas portuguesas editadas entre 1990 e 2010 foi precedido pela construção de um suporte teórico, que ajudasse a enquadrar este conjunto de textos em dois âmbitos sobrepostos: o século XX português, em termos históricos e culturais e na especificidade dos comportamentos do teatro nesse período; as perspetivas de evolução das artes em geral e do teatro em particular, ao longo deste mesmo período, colocando-se ênfase nas transformações de ordem cultural na viragem para o século XXI.» (da “Introdução”).
Alguns dos dramaturgos estudados: Luísa Costa Gomes, Mário de Carvalho, Jaime Rocha, Jorge Sila Melo, Carlos Jorge Pessoa, Armando Nascimento Rosa, Abel Neves, Jacinto Lucas Pires, Pedro Eiras, José Maria Vieira Mendes; e as várias “dramaturgias emergentes”.
Dos Autores Formigueyros. Volume 1: Elementos para uma leitura crítica da ‘escola vicentina’, de José Alberto Ferreira
colecção timeline 001
ISBN: 978-989-8592-37-8
Formato: 11×15 cm
Páginas: 54
PVP: 10 euros.
Este é o primeiro de 5 títulos agrupados pelo autor sob o título genérico Dos Autores Formigueyros. São todos dedicados aos materiais para a história do teatro português no século XVI e ao estudo dos modelos e formas da produção teatral pós-vicentina.
Neste primeiro volume, ELEMENTOS PARA UMA LEITURA CRÍTICA DA ‘ESCOLA VICENTINA’, José Alberto Ferreira analisa em detalhe a constituição do conceito de ‘escola vicentina’ e as suas formulações, do Romantismo de Almeida Garrett ao magistério positivista de Teófilo Braga e as suas – entre científicas e acríticas – sobrevivências ‘nostálgicas’.
Seguir-se-ão:
Volume II: CONTEXTO(S) E CONFLITO DE MODELOS
Volume III: MERCADOS, MERCADORIAS, MODOS DE PRODUÇÃO
Volume IV: MODELOS ESPACIAIS COMO MODELOS CULTURAIS
Volume V: TEATRO DENTRO DO TEATRO: CRÍTICA E CONFLITO DE MODELOS.
JOSÉ ALBERTO FERREIRA é docente do Departamento de Artes Cénicas da Universidade de Évora. Integra vários grupos de investigação nas áreas do teatro e da edição de texto. É membro colaborador do Centro de História de Arte e Investigação Artística (CHAIA) da Universidade de Évora. Tem colaboração dispersa em vários jornais e revistas, nacionais e internacionais. Publicou Uma discreta invençam (2004), sobre Gil Vicente, Escrita na paisagem (2005), Por dar-nos perdão (2006) e, em co-edição (com Christine Zurbach e Paula Seixas), Autos, Passos e Bailinhos. Os textos dos Bonecos de Santo Aleixo (2007). Coordenou a organização da primeira base de dados com a descrição sistemática do inventário dos Bonecos e Santo Aleixo (2005-2007). Colabora com várias organizações de formação, festivais e instituições na área da programação artística e cultural. Dirigiu o Festival Escrita na Paisagem (2004-2012).
ESTAMOS AQUI, NO NOSSO SITE RENOVADO.
A Companhia das Ilhas produziu um dos seus Quick Note – marca QuickTour (caderno de notas) para a Raríssimas–Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras.
Parte das receitas da venda ao público e a instituições destina-se a apoiar a Associação Raríssimas. Tem distribuição em toda a Região Autónoma dos Açores: livrarias e papelarias e Quiosques de Turismo da ART. Pode igualmente ser adquirido nesta loja (envio de e-mail para: companhiadasilhas.lda@gmail.com)
AZORES PASSION é uma nova marca promocional dos Açores, a aplicar a produtos de merchandising. Os cadernos de notas Sandwich são os primeiros a receber a marca e têm 2 formatos diferentes: LIGHT e MEDIUM.
Os nossos cadernos são fabricados em Portugal e com papéis ecológicos.
Sandwich LIGHT
Formato: 7x15cm
Nº de páginas: 72
Papel miolo: 80grs. (creme e colorido)
Capa: Cartolina de cor 240grs, contracolada
Preço: € 3,90
Sandwich MEDIUM
Formato: 13x19cm
Nº de páginas: 72
Papel miolo: 80grs. (creme e
colorido)
Capa: Cartolina de cor
240grs, contracolada
Preço: € 5,90
A Companhia das Ilhas tem 7 novos MY QUICK NOTES AÇORES.
Os MY QUICK NOTES AÇORES são cadernos de apontamentos com 72 páginas coloridas
Cartolinas e papéis ecológicos
Formato bolso (11 x 15 cm): € 3,45
Formato grande (14 x 22 cm): €5,30 (por encomenda)
Os primeiros My Quick Notes (de 2012, também disponíveis) tiveram como motivos os Cachalotes (com variações) e a «Rainha» do Espírito Santo.